segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Qual a função do guarda no Banco?

Eu imaginava que o objetivo daquele guarda que fica próximo a entrada da porta giratória do banco seria a proteção do patrimônio do banco, até ai acho que acertei, e que lá em quinto lugar talvez, a proteção do cliente e até orientação do cliente, errado. Hoje 23 de novembro de 2009 fui ao Unibanco agência 7 de setembro pagar minhas contas (agência que sou cliente) cheguei lá 15:59 isto não é mentira fui conferir no relógio atômico oficial, o meu relógio esta adiantado 10 segundos pela hora oficial, primeiro deixei uma pessoa que estava saindo passar, porque eu iria perder um certo tempo para tirar todas as coisas que trancam a porta (3 grupos de chaves, 4 e celulares e moedas), neste instante que estou descarregando esta parafernália na caixinha, o guarda veio muito ríspido e disse: a agência está fechada, eu quis alegar que ainda estava dentro do horário, e ele muito mal educadamente, veio na porta e me destratou, me empurrou com a porta de vidro, e tentou me intimidar a ponto de vir a porta e me ameaçar de agressão, pergunto? Pelo que vi esta pessoa (que vi ser muito jovem), não esta preparada para usar uma arma na cintura, o banco esta se preocupando em saber quem são estas pessoas que estão vamos dizer na recepção, percebi que no mínimo esta pessoa que estava lá naquele momento não esta preparada para estar naquele lugar(principalmente armada, que ao longo da história percebe-se que as pessoas jovens tomam para si mais poder) eu penso que tem por ai muita gente armada sem condições de estar, a atitude desta pessoa para comigo revela na minha opinião total despreparo, sou um homem com cabelos brancos, me dirigi para a caixinha esvaziando os bolsos no mínimo revelei ser um cidadão normal (não bandido), será que ele teria a mesma atitude se fosse um bandido? Convoco os bancos para melhor seleção dos seus seguranças.

sábado, 14 de novembro de 2009

Comprar é uma tarefa fácil?

Hoje fui ao supermercado, e fiquei imaginando se comprar é uma tarefa fácil, conclui que é fácil comprar, mas comprar bem é muito difícil, eu precisava comprar papel higiênico, tinham três produtos em promoção, um com 4 rolos de 30 metros marca personal custava R$3,18, outro também com 4 rolos de 30 metros marca softy´s custava R$3,68, e o neve com 8 rolos de 50metros custava R$11,58, em uma analise rápida qual o mais barato? Pela ordem o primeiro, o segundo e em ultimo o terceiro, por qualidade seria pela o terceiro, o segundo e o primeiro, e fazendo contas a primeira resposta esta certa? Esta em parte errada, a primeira coisa que precisamos é comparar coisas com parâmetros iguais, os dois primeiros tem 4 rolos e 30 metros, o terceiro tem 8 rolos de 50 metros, então temos que parametrizá-los, divide-se 3,18 por 4 resultado 0,795 este divide-se por 30 e multiplica-se por 50 e depois por 8 com resultado R$10,60, cálculo para o segundo item 3,68 dividido por 4 dividido por 30 multiplicado por 50 vezes 8 preço final R$12,27, ou seja o produto de menor qualidade tem preço maior que o produto de melhor qualidade. A diversificação de embalagens com muitos tamanhos e pesos, penso eu que é para confundir o consumidor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Taim é belo...

Uma vez por ano, sempre no final de outubro inicio de novembro atravessamos o Taim ida e volta.
“O Taim é belo...”, e assim que começa os dizeres em uma placa. Puro engano!
A estrada que atravessa a reserva do Taim tem o cheiro da morte. O que chama a atenção e nunca vemos movimento naquela rodovia, mas o numero de capivaras mortas impressiona.
Nem a beleza das aves (que este ano não vimos muitas) ameniza a tristeza que vai a cada quilometro tomando conta de cada um dos ocupantes do automóvel. Pouco a pouco fomos nos calando e não esboçávamos mais nenhum som de espanto ou surpresa.
Os animais atirados com as vísceras amostra um após o outro, vimos uma mãe capivara e sua cria lado a lado destroçados. Alguns já fazem parte do asfalto, são como tapetes peludos apenas o couro nos lembra que aquilo foi um ser vivo.
Foi tão triste que após alguns quilômetros somente que estava dirigindo olhava para a estrada. Os demais olhavam para o céu ou quem sabe para o nada.
Na volta o quadro piorou porque os animais mortos a mais tempo exalavam o cheiro da morte e os que a pouco havia morrido estampavam uma expressão irônica com seus dentões a mostra como se estivessem rindo da nossa miséria “humana”.
Como uma pessoa pode ter a coragem ou melhor, a insensatez e atropelar animais tão visíveis como aqueles? Só pode ser por maldade pura e simples.
O antropólogo Lévi-Strauss (falecido recentemente) disse certa vez: “Meu único desejo e um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele”.
As capivaras da reserva do Taim com certeza não precisam de nenhum ser humano.
Escrito por Maria Lúcia